Toyota Hilux - diário de uma aventureira


Já tinha escrito sobre a Toyota Hilux ,aqui,.Sendo um carro que admiro muito, resolvi contar a história de um dos veículos mais resistentes já construídos.
Ao longo das sete gerações, a Toyota Hilux pick-up ganhou em todo o mundo a reputação de um dos automóveis mais fiáveis de sempre. Esta máquina ultra-resistente tem dado provas em ambientes extremos, como o Árctico e a Antárctida, é sem duvida o melhor carro para muitas pessoas e empresas.
A Hilux tem evoluído gradualmente, é um automóvel que pode ser usado confortavelmente numa cidade para uso diário e pode ser usado para trabalho, nas mais exigentes e difíceis acessos que o mundo tem para oferecer.

Mas primeiro veja isto:


História
Tecnicamente, a história da Hilux não começa com a Toyota, mas com a japonesa fabricante de veículos comerciais; Hino Motors e a sua linha Briska. Em 1947 a Toyota entrou em parceria com a Hino Motors.
A primeira pick-uo Toyota Hilux tinha como código de chassis N10. Chegou ás concessionárias Japonesas em Março de 1968 com apenas três velocidades. Embora concebido pela Toyota ainda foi tinha sido projectado e construído pela Hino Motors na sua fábrica situada em Hamura.
O nome Hilux foi escolhido para simbolizar, alto luxo, mas apenas chegou ao mercado Americano com nome de "Toyota Truck".

Em 1978 a Hilux ganha uma nova vida com o a sua terceira geração a N30. Versatilidade é a palavra de ordem. Com maior distancia entre eixos e a cabine mais longa, tinha sido projectada para oferecer o melhor conforto em terrenos dificieis, a suspensão dianteira  também evoluiu para esse preposito. Mais tarde saiu a versão de cabine dupla, 5 portas.

As revistas especializada da época diziam: "um carro polivalente"
Um ano mais tarde saia para o mercado a versão de tracção ás 4 rodas, com a caixa do Land Cruiser, estava criada a  verdadeira "trepa tudo".
A famosa N40 saiu em 1983. Este veículo de nova geração, era mais atraente com um interior renovado. A sua reputação de quase indestrutibilidade fez dela uma lenda. Quem o pode comprovar foi da BBC Top Gear, as suas tentativas foram frustradas, após inúmeras tentativas com objectivo de "matar" a Hilux.

Uma carroçaria com um novo chassis de quinta geração  chegava em Setembro de 1988, chamava-se N50 e trouxe muitas melhorias visuais e físicos.
Em 2004 saiu a mais bonita Hilux de sempre. Com um novo motor D-4D de 16 válvulas diesel twin-cam de 3.0 litros que esteve disponível a partir de em Janeiro de 2007,  para completar o 2.5 litros D-4D já conhecido de toda a gente, elevando, assim, toda a gama de normas de emissões Euro 4.
Esta versão foi posta á prova no programa Top Gear onde foi utilizada para explorar o Pólo Norte magnético, o motor não foi alterado, apenas foi utilizado combustível especial para evitar que congelasse. Mas a Hilux não ficou por aqui, serviu de transporte para uma expedição ao Pólo Sul e subiu a um vulcão em erupção na Islândia para recuperar amostras de lava, os quais ela sobreviveu.
Para quem têm espírito aventureiro, pode encontrar no mercado de usados uma das maiores provas de fiabilidade que a Toyota deu ao mundo. A Hilux, com mais de 12 milhões de unidades vendidas e quarenta anos de existência, a sexta geração da Toyota Hilux, é a melhor aposta.
Com um fantástico motor 3.0 D-4D common-rail de segunda geração, equipado com um turbocompressor de geometria variável e um sistema de controlo de turbulência. Este bloco, capaz de debitar 171 cv às 3600 rpm, com um binário máximo de 343 Nm, disponível entre as 1400 e as 3400 rpm, está disponível apenas na versão Hilux Tracker.

Existe depois com preços mais acessíveis a motorização 2.5 D-4D, que já equipava a anterior geração, a debitar120 cv e disponibiliza um binário de 325 Nm às 2000 rpm, não sendo significativas as diferenças em termos de força numa e noutra versão. Ambos os blocos cumprem as normas Euro IV e recorrem a uma caixa manual de cinco velocidades, existindo, como opcional, uma transmissão automática de seis relações, mas apenas para o motor 3.0 D-4D.

 Na versão Tracker, a topo de gama, é possível encontrar já elementos como o painel de instrumentos optitron, computador de bordo, rádio com leitor de CD, volante e punho da caixa em pele, o que, na variante 3.0 D-4D.

Todas as pessoas que tiveram uma Toyota Hilux, quando um carro de outra marca funde uma simples lâmpada, já estranham a falta de fiabilidade. Pois existem Hilux por esse mundo fora, nomeadamente Africa onde o clima e o terreno não perdoam, as desculpas da mecânica. Inclusive e nomeadamente sem revisão e com 700.000 km, sim basta ver o video da Top Gear onde levam uma Hilux ao limite. ver aqui

Catalogo Hilux 2013, ver aqui
Sim, o motor trabalhava mesmo assim.
Quem têm uma Hilux têm sempre boas histórias para contar

1 comentário:

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